Ponto de Intersecção – Directiz
É usual em países da América, anotar o pk, ou km, do PI da poligonal que define o eixo em planta.
Já vi esta anotação em países como EUA México Chile… derivam muitas das directrizes que normalizam os projectos e formas de apresentação dos departamentos de estradas dos EUA.
https://normas.imt.mx/normativa/N-PRY-CAR-1-01-006-07.pdf |
Acontece que esta anotação, ou melhor o modo exacto como a requerem parou no tempo. Desde há muito que o cálculo automático ultrapassou o cálculo manual mas a apresentação dos projectos não acompanhou o tempos, ficando a revisão dos mesmos agarrada a normativas ultrapassadas.
Na nossa norma, em Portugal nem se apresenta o PI, apenas o ângulo entre os alinhamentos rectos.
Norma JAE |
PIs em poligonal |
O método aparenta não fazer sentido, já que ao subtrair ao pk do PI o valor da subtangente, obtém-se para o primeiro ponto, no caso de curvas simples o TC. Mas se pensarmos no sentido inverso desde o PI para o CT notamos que algo não vai funcionar.
Pensamos também que o PI será rotulado como a soma do pk da TC com o desenvolvimento do arco circular Lc até à linha que intersecta o centro, mas não.
PI com subtangente |
A teoria aqui é retroceder no cálculo e pensar ainda em termos de poligonal definida pelos alinhamentos rectos. E ter um PI fixo, e ainda pensar que se vão experimentar raios de curvas a inserir nos dois alinhamentos. Com esta teoria de experimentação o PI é uma constante para conforme os raios determinar as tangentes e em consequência os respectivos pontos de intesecção.
PI com mudança de raio |
Em alguns casos chegava-se a representar uma equivalência de pk, entre o que é a quilometragem da poligonal e a quilometragem do directriz com os elementos circulares.
PI com equivalência de pks |
Nada disto faz sentido hoje em dia. Basicamente temos um cálculo automático e interactivo, que depois se rebaixa ao nível de apresentação para o cálculo manual.
Nos programas de traçado, por defeito a rotulação do PI é feita pelo desenvolvimento ao longo da curva.
Este não é caso único na área, numa época que nos empurramos para o BIM, temos de ter um pé no século XIX e outro no XXI.
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