Diferenças entre curvas verticais parabólicas ou circulares - Valores em ISPOL
A norma de estradas recomenda as curvas de concordância verticais parabólicas, a norma de via férrea as circulares. Qual é a verdadeira diferença num caso prático?
O pequeno exemplo, foi feito no software ISPOL, que permite comutar facilmente o tipo de curvas, além de criar curvas com outros parâmetros ou pontos de passagem, como na figura acima.
O caso aplicado a uma inclinação de trainel de 25 milésimas, unidades típicas de projectos ferroviários como valor máximo em alguns casos, se bem que para uns 8% de estradas o resultado ou melhor a magnitude das diferenças poderiam ser maiores.
No entanto aplicado ao caso de ferrovias, e supondo uma curva vertical de valor 30000 e 2000 o resultado é o seguinte.
Curva parabólica, KV 30000:
Curva circular, RV 30000:
Curva circular, KV 2000:
Para os valores de 30000 a diferença no desenvolvimento da curva vertical é de 47 cm, e a diferença de cota na flexa é de 1 mm.
Para os valores de 2000 a diferença no desenvolvimento é de 3 cm e a diferença de cotas é de 0mm.
Para apresentação de projectos de curvas de maior raio, existe diferença nos pontos tangentes que pode ser notória.
Certamente estas diferenças serão "diferentes" para valores de trainéis de 8%.
O uso de curvas parabólicas ou circulares tem a razão adequada para cada tipo de projecto.
Comentários
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu contacto.