As apps de rastreamento estão a chegar, esperemos que cheguem para um serviço "positivo" e não com outro finais...
Apps de “contact tracing” chegam à UE e Portugal está no radar. Vieram para ficar.
Itália e Alemanha já têm aplicações de "contact tracing" ao Covid-19. França para lá caminha e Portugal pode ter uma nas próximas semanas. A nova tendência da tecnologia encontrou lar na UE do RGPD.
A ambição do contact tracing digital esmoreceu em alguns países, mas a última tendência da tecnologia encontrou um improvável novo lar na União Europeia (UE) do RGPD. Depois de meses de discussão pública sobre o tema, vários Estados-membros estão agora dispostos a disponibilizar aos cidadãos uma aplicação móvel voluntária que alerte as pessoas no caso de contacto com um doente diagnosticado com o novo coronavírus.
O novo contexto representa uma evolução positiva face ao ceticismo vivido ainda em abril, sendo um sinal animador para os adeptos desta solução inovadora. É agora praticamente certo que o contact tracing digital — que recorre ao cruzamento de códigos transmitidos por Bluetooth para detetar cadeias de transmissão do Covid-19 — vai avançar dentro da UE, e há também a certeza de que as várias aplicações vão ser compatíveis entre elas dentro do espaço europeu. Menos certo é que estas aplicações consigam provar a sua prometida eficácia, descolando-se do estatuto de meros projetos-piloto.
Em Portugal também já há mais certezas do que há dois ou três meses. Agora que a região de Lisboa se juntou ao desconfinamento vivido no resto do país, e numa altura em que a Comissão Europeia já recomenda a abertura das fronteiras intracomunitárias, o contact tracing tem carta-branca para avançar. Se tudo correr como planeado, poderá chegar aos telemóveis dos portugueses nas próximas semanas.
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