Mercado de PCs regista crescimento em tempo de pandemia.
Depois de no primeiro trimestre do ano se terem registado quebras, o período de abril a junho foi de recuperação, à medida que cada vez mais pessoas tiveram de estudar e trabalhar a partir de casa.
As consultoras Gartner e IDC divulgaram os relatórios de venda de computadores, por fabricante, no segundo trimestre do ano e os resultados são animadores. O setor parece estar a assistir a uma recuperação em tempos de pandemia, quando a maior parte da população mundial foi obrigada a estudar ou a trabalhar a partir de casa. Recorde-se que, de janeiro a março, houve quebras severas nas cadeias de produção e fornecimento, que levaram a uma redução das vendas.
Para o período de abril a junho, foram colocados no mercado 64,8 milhões de PCs, com os vendedores a conseguirem repor stocks e a chegar aos clientes que possam ter ficado sem computador no primeiro trimestre. Os analistas da Gartner estimam que a retoma nos computadores portáteis não se deve manter, uma vez que “os envios foram aumentados por causa das necessidades empresariais de curto prazo devido à pandemia de Covid-19”, cita a Cnet.
No que toca a fabricantes, Lenovo e HP ocupam a liderança neste período, com 16 milhões de unidades cada. A Dell segue em terceiro, com dez milhões, enquanto Apple, Acer e Asus registaram cerca de quatro milhões de computadores cada, segundo a Gartner.
Os dados da IDC são ligeiramente diferentes: 72 milhões de computadores colocados, com HP a liderar (18 milhões), seguida da Lenovo (17 milhões) e Dell (15 milhões). Para esta consultora, a Apple vendeu cinco milhões de unidades, enquanto a Acer surge em quinto lugar, com quatro milhões.
Também a IDC alerta que este aumento pode ser Sol de pouca dura: “resta perceber se esta procura e elevado nível de utilização se irão manter durante uma recessão e num mundo pós-Covid, onde os orçamentos estão a diminuir e as escolas e os locais de trabalho a reabrir”.
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