Cálculo dos perfis transversais em zonas de Nós
Cálculo dos perfis transversais em zonas de Nós.
Numa Auto-estrada (por exemplo), é pratica corrente calcular os perfis transversais a cada 25 metros. Mas nas zonas de Nós, divide-se essa distância por 3, ficando uma equidistância de cálculo de 8,333 metros.
O problema que se põe é que sendo um infinitésimo,8,333(3) por exemplo se usarmos 3 decimais, em 10 km arrasta-se um erro que no final é de 40 cm. Com 4 decimais é de 4 cm ...
Como resolver este problema?
No ISPOL podemos desenhar um primeiro esboço de uma planta cotada, através de Marcas Viárias. Neste menu introduz-se uma equidistância para desenho dos pontos cotados. Mesmo que coloquemos no respectivo campo 8.33333333 o ISPOL vai guardar internamente para um cálculo posterior apenas 8.333 pode verificar isto se guardar um ficheiro do menu de Marcas Viárias, se o editar no Notepad (ou programa similar) vai ver o que acabo de afirmar.
Ao desenhar com a equidistância em "8.333" veja que já há um erro acumulado deveria ser pk = 500 e temos 449.982 ( O ponto é o próximo da seta)
Editarmos o ficheiro *.mcv e nele introduzimos a quantidade de decimais desejada e guardamos.
No ISPOL abrirmos esse ficheiro e sem realizar mais operações mandamos desenhar. Veja que o pk para o mesmo ponto agora é 449.9998 ou seja estamos mais próximos da solução correcta.
Esta solução é bastante melhor, mas mesmo assim arrastará sempre algum erro, embora desprezável.
Outra hipótese para minimizar ainda mais estes erros, é fazer dois (ou mais) blocos de desenho no menu. Um bloco base para a Plena Via com a equidistância de 25 metros o que não arrasta erros. E depois um bloco com pk inicial o pk final enquadrados no nó ou Ramo, com o pk inicial por exemplo 425.0+8.33333 ou seja 433.33333 embora tenhamos um erro este apenas se arrasta no comprimento do nó, e depois se para o próximo nó fizermos um outro bloco de desenho no menu os erros não se acumulam ao longo de todo o projecto.





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