O futuro será a nuvem? Mesmo para aplicações de engenharia?

-

O futuro será a nuvem? Mesmo para aplicações de engenharia?

A Microsoft anuncia a transição do Office para o Microsoft 365, e temos ensaios de levar o CAD para o navegador...



À medida que vão surgindo novas tecnologias para o navegador web, maior poder de computação em nuvem, redes mais rápidas, é legítimo pensar num futuro em que todos os programas que usamos, inclusivamente num ambiente de engenharia, possam funcionar na nuvem.

Já acontece com o trintão Microsoft Office:

https://www.theverge.com/2022/10/13/23402155/microsoft-office-microsoft-365-rename-branding-changes

Já acontece com o Autocad:

https://www.autodesk.com/solutions/cloud-based-online-cad-software

Visualizador IFC:

https://www.accasoftware.com/en/ifc-viewer-on-line

E a título de exemplo com jogos complexos (Doom):

https://wasm.continuation-labs.com/d3demo/


E vai continuar esta onda de mudança.


Pensando um pouco nisso, e tendo já algumas webapps preparadas para funcionar em ambiente de nuvem, desde um site a que se acede, já tinha implementado a https://www.coimbrasapps.net/ 

Por outro lado nos meus ambientes de desenvolvimento locais, tendo em vista a criação de pequenas aplicações para melhorar a produtividade, tenho um portfolio de coisas feitas em Javascript, Python e C#.

No entanto quando é necessário ler um ficheiro Excel, tenho privilegiado tecnologias que não o JS, já que este requer que se instalem "coisas" no computador onde está a funcionar a aplicação (e se passar a aplicação a outros deixa de funcionar) ou que se transforme num pesado e pouco eficiente executável... ou como outra opção que tenham um link para ler os métodos necessários a abrir um Excel. Esta última opção funciona relativamente bem, embora requeira uma ligação à web e pode apresentar algum problema de segurança...

Pelos motivos acima para ler um Excel, opto por construir algo em Python, e mais recentemente em C#.

Nas, voltando à nuvem ou ao navegador, a grande vantagem das aplicações web, digamos assim, é poderem funcionar em qualquer aparelho que tenha um navegador web (Windows, Chromebook, Mac, Linux, Android...)  e não requerem instalação nem actualizações.

Como exemplo do que se pode fazer, num estágio muito preliminar, mostro a leitura de um ficheiro Excel, e cujos dados podem ser lidos e usados mais tarde para manipulação.


Posso traçar muita linhas de desenvolvimento, algumas focadas por exemplo em tratar dados de e para ISPOL, ou gerar ficheiros de desenho ou BIM.




Local: Portugal

Comentários

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu contacto.

Mensagens populares deste blogue

Python - Automatização em ISPOL

-
Imagem
Python - Automatização em ISPOL Com o uso de PyAutoGui podemos automatizar tarefas repetitivas no ISPOL ISTRAM. No trabalho actual, é necessário converter mais de 300 ficheiros. Já houve um trabalho prévio de ler e transformar dados de directrizes em Excel para ficheiros compatíveis com a conversão presente. Este trabalho prévio foi também feito com programação. Tendo os muitos ficheiros com formato TXT que o ISPOL pode ler e converter para CEJ, é necessário ir ao menu de Conversores do ISTRAM e digitar os dados para ler a localização dos ficheiros, número de eixo etc... um trabalho repetitivo. Sendo repetitivo uma hipótese que deve surgir é se existe forma de automatizar / programar. O ISTRAM ISPOL não permite o uso de plugins (como o CAD), por tanto a via seria pela automatização dos movimentos. O pacote PyAutoGUI para Python permite esta simulação de movimentos. https://pyautogui.readthedocs.io/en/latest/ Basicamente "guiamos" o cursor para onde deve clicar e o que introdu...
Ler mais

Linha do Oeste - Breve visita

-
Imagem
Linha do Oeste - Breve visita Algumas fotos e considerações sobre a obra de modernização da Linha do Oeste A linha do Oeste começou a ser inaugurada na última vintena de 1800. Ligava inicialmente Alcântara à Figueira da Foz. E com o Ramal de Alfarelos a ligação à Linha do Norte e Coimbra. A modernização da Linha do Oeste, com a electrificação e outras melhorias pode ser uma mais valia para as populações da zona Oeste. https://www.infraestruturasdeportugal.pt/pt-pt/infraestruturas/rede-ferroviaria De Norte para Sul... Apeadeiro de Sapataria. Apeadeiro de Sapataria, vista para Sul Nesta foto salienta-se a curvatura da plataforma de passageiros, dada a curva com escala, claro. Túnel de Sapataria. Túnel Sapataria - Emboquilhamento Norte Nesta foto nota-se um pouco o rebaixamento da plataforma por consequência da necessidade de electrificação. Vê-se um pouco das diferentes soluções de catenária. Estação de Mafra. Estação de Mafra - Vista para Sul Mafra Gare, Plataforma parcialmente em curva...
Ler mais

AMV – Aparelhos de Mudança de Via

-
Imagem
AMV – Aparelhos de Mudança de Via O AMV é um equipamento, que permite desviar o comboio para outra direcção. Isto consegue-se através do movimento dos carris (agulhas), que permitem dar continuidade numa ou noutra direcção ao movimento das rodas do comboio. A Turnout is a device that make possible a train may be transferred to another direction. This is possible by the movement of rails (switches), then can allow the trains wheels continuity go in one or another direction.  O Raio da curva, é uma caracteristica importante do AMV. Temos também a via Directa (seguem em frente) e a via Desviada (faz a curva). The Turnout radio is an important charateristic of the device. Also there is a Direct track (forward) and Diverging track (curve) . Os pontos notáveis de um AMV são: Critical points of a Turnout: JCL – Junta da Contra Lança / Toe C – Centro teórico / Point of interseccion JT – Junta do Talão / Heel Points a – Ângulo do AMV / Switch Angle Esquema do AMV / Tur...
Ler mais